quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Professores fazem ato público hoje e decidem sobre greve amanhã

Servidores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), em greve desde o dia 31 de maio, realizam ato público hoje, na abertura da XXIV Feira Industrial e Comercial da Região Oeste (Ficro), no Centro de Exposições e Eventos de Mossoró (Expocenter), para chamar atenção da sociedade para a justificativa da paralisação.
Segundo o presidente da Associação dos Docentes da Uern (Aduern), professor Flaubert Torquato, a mobilização será pacífica. "Não estamos indo afrontar ninguém, ao menos que sejamos provocados, como já fomos. Mas vamos fazer panfletagem, colher assinaturas, para mostrar que a nossa paralisação é justa", diz.
Sobre a proposta de reajuste apresentada pelo Governo do Estado anteontem (aumento de 10.65% para abril de 2012; 7.43% para abril de 2013 e 7.43% para abril de 2014), o presidente da Aduern considera a proposta um fato positivo, já até então faltava um objetivo claro do governo com a Uern, e o documento traz isso.
Mostra também, segundo ele, que o Governo está disposto ao diálogo, com a governadora Rosalba Ciarlini e o reitor da Uern, Milton Marques, assumindo as rédeas das negociações. Porém, continua Flaubert, a proposta continua aquém da desejada pela categoria, principalmente em relação ao escalonamento proposto pelo governo.
"Essa última parcela para 2014 é que não agrada a categoria", diz o presidente da Aduern, acrescentando que o coletivo dos professores é quem decidirá se aceita a proposta e acaba a greve, ou se mantém a paralisação na busca de aperfeiçoar a proposta. A assembleia será amanhã, às 9h, na sede da Aduern.
Ontem, os servidores da Uern, juntamente com outras entidades sindicais, realizaram um "Ato em Defesa do Serviço Público". A mobilização foi realizada em frente ao Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).

CAS pode votar uso do FGTS para pagamento de dívidas e mensalidades do ensino técnico


dinheiroA Comissão de Assuntos Sociais (CAS) iniciou reunião para analisar uma pauta com 16 itens, entre os quais proposta que prevê a utilização do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para pagamento de matrícula e mensalidades em instituições de ensino técnico profissionalizante, bem como de dívidas do trabalhador.
Também pode ser analisado um projeto que pretende simplificar o pagamento, hoje facultativo, do FGTS, pelo empregador doméstico e outro que concede a essa categoria o direito a ter salário-família mensalmente, na proporção do respectivo número de filhos, como já é devido aos demais trabalhadores brasileiros.
Ainda consta da pauta desta quarta a isenção do Imposto de Renda aos aposentados e pensionistas pelo Regime Geral de Previdência Social, a partir do mês em que completarem 60 anos, bem como proposta que define os serviços essenciais, para efeitos de direito à greve do servidor público.
Fonte: Agência Senado